quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Gamer
Classificação: 3 espigas (em 10)

Positivo - O conceito, como em tantos outros filmes, até era interessante. A fronteira cada vez mais ténue entre a realidade e o virtual, as grandes corporações, o controlo da mente por meio da neurociência e de redes neuronais. Tudo muito ao estilo William Gibson.

Negativo - Quase tudo o resto. Mal escrito, com uma narrativa simplista e mesmo assim confusa e cheia de buracos. Câmaras a filmar com demasiada epilepsia (mais que Greengrass nos dois Bourne juntos!), efeitos exagerados, uma crónica cópia de planos sacados descaradamente, aqui e ali, a Blade Runner. Lanço a pergunta: será que estes tipos (os dois realizadores) são reais? Ou foram inventados por algum PC manhoso, que os colocou numa realidade virtual, quais robots obedientes? Só assim se compreenderia como é possível fazer algo tão artificial. Acima de tudo, lamento a presença neste desastre de Michael C. Hall, ao qual só na TV e no teatro são oferecidos trabalhos condignos. A Gerard Butler não se lhe pede muito mais. O homem é cada vez mais um pote de testosterona.

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